Cada criança é um sujeito único e irrepetível, com uma relação própria com o mundo e uma história pessoal que se concretiza no contexto familiar, a partir dele, no meio social.
É precisamente no relacionamento estável, significativo e afetuoso que as crianças descobrem a confiabilidade, e vínculos que constituem a matriz essencial e indispensável para proceder a autodescoberta e a descoberta do mundo.
Devemos dar as crianças a oportunidade de desenvolver seu potencial de relacionamentos, autonomia, criatividade e aprendizagem. As crianças tem o direito de serem valorizadas por cada uma de suas particularidades e singularidades, para além de qualquer ideia uniforme e estereotipada.
Por meio de um ambiente encorajador e um ambiente pronto para mudar em relação ao progresso das crianças, as atividades de exploração tornam se cada vez mais intensas, articuladas e expressas em sequencias cada vez mais longas de ações coordenadas, até o enfrentamento de questões mais complexas, prefigurando habilidades cognitivas que encontrarão a oportunidade de desenvolver bases e enriquecimento.
A sala é organizada com contextos fixos de: linguagem, matemática, construção, jogo simbólico e gráfico onde as crianças podem se expressar por meio das múltiplas linguagens.
O contexto fixo está relacionado a natureza que será alimentado ao longo do ano pelas próprias crianças.
Outros contextos serão montados de acordo com o planejamento e interesse do grupo.
É um processo de construção e pesquisa em que a criança reflete e pensa sobre o que deseja conhecer, construindo hipóteses diante do objeto de estudo.
A interação e a troca de informações com o outro favorecem o processo investigativo.
Estas experiências acontecem, tanto no espaço da sala referência quanto nos demais ambientes da escola. Estar fora da sala significa alargar as possibilidades de conhecer o mundo, através de experiências vividas, ampliando as possibilidades para as novas descobertas.